terça-feira, 19 de julho de 2011

Pelo amor maior do mundo

Muita gente me pergunta como é que eu aguento. As pessoas sempre dizem que não conseguiriam se estivessem no meu lugar. Acho que acabam me enxergando como uma pessoa super forte que eu com certeza não sou. Eu sempre dou de ombros e digo ‘é, não é assim também’. O que eu nem sempre confesso é que o meu coração lateja, dói aquela dor mais dificil de todas, que não tem Merthiolate, Atroveran ou Neosaldina que cure. As vezes acho que confessar me faria mais fraca, me deixaria mais vulnerável, então eu dou de ombros mesmo! Assim até eu acredito que é fácil viver longe de quem eu amo…  Mas na verdade a falta só é por mim sentida porque algum significado bom o ausente tem. Não sentiria falta do professor de física do ensino médio, ou de ter que pular de um pé só porque o outro estava engessado. Nós costumamos sentir falta de coisas que de alguma forma se tornaram importantes.  Sinto falta pelos capuccinos gelados, pelas gargalhadas, pelos exageros, pelas lutinhas… Sinto falta pelos cochichos, pelas brincadeiras, pelos pores-do-sol.. Por tantas coisas que o fizeram ser a pessoa mais especial do mundo. É o que eu queria que as pessoas entendessem. Eu não escolhi sofrer, morrer de saudade. Eu decidi pelo melhor e maior amor do mundo, aquele que me cativou, me cultivou e ta aí, me tem pro resto da vida.

“Eu estarei mais feliz mesmo morrendo de dor”.

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