domingo, 31 de julho de 2011

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Enquanto o mundo deseja parar, descansar, ter paz, tudo que ela precisa se encontra na velocidade, nos cabelos ao vento, nos olhos fechados! Tudo que ela precisa é correr atras de seus sonhos com os braços abertos para que nada lhe escape. Enquanto muitos desejam dar um tempo na sarjeta, ela está louca pra desrespeitar os sinais, as indicações e esquecer que no mundo existem limites. Enquanto muitos preferem analisar a terra e as pessoas que nela vivem, ela só deseja parar e entrar em sintonia com o céu; acredita que ali encontrará todas as respostas necessárias para uma boa vida, para um bom descanso. Mas antes que precise descansar, ela deseja que todas as suas energias sejam gastas enquanto puder correr atras dos sonhos que um dia sonhou.
Enquanto todos querem que tudo termine, ela deseja aproveitar cada gota do pranto que virá, transformando-o em risos, lembranças, carinho. Ela dança em cima de maus sentimentos com a intenção de convertê-los, e fazer com que eles sejam a razão de tudo ter valido a pena!
Enquanto muitos choram de medo, de dor, de saudade, ela sorri... sorri porque acha que sorrir é a melhor forma de eternizar, mesmo quando o coração em enormes e aparentemente eternos prantos está!

23-11-2007

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pelo amor maior do mundo

Muita gente me pergunta como é que eu aguento. As pessoas sempre dizem que não conseguiriam se estivessem no meu lugar. Acho que acabam me enxergando como uma pessoa super forte que eu com certeza não sou. Eu sempre dou de ombros e digo ‘é, não é assim também’. O que eu nem sempre confesso é que o meu coração lateja, dói aquela dor mais dificil de todas, que não tem Merthiolate, Atroveran ou Neosaldina que cure. As vezes acho que confessar me faria mais fraca, me deixaria mais vulnerável, então eu dou de ombros mesmo! Assim até eu acredito que é fácil viver longe de quem eu amo…  Mas na verdade a falta só é por mim sentida porque algum significado bom o ausente tem. Não sentiria falta do professor de física do ensino médio, ou de ter que pular de um pé só porque o outro estava engessado. Nós costumamos sentir falta de coisas que de alguma forma se tornaram importantes.  Sinto falta pelos capuccinos gelados, pelas gargalhadas, pelos exageros, pelas lutinhas… Sinto falta pelos cochichos, pelas brincadeiras, pelos pores-do-sol.. Por tantas coisas que o fizeram ser a pessoa mais especial do mundo. É o que eu queria que as pessoas entendessem. Eu não escolhi sofrer, morrer de saudade. Eu decidi pelo melhor e maior amor do mundo, aquele que me cativou, me cultivou e ta aí, me tem pro resto da vida.

“Eu estarei mais feliz mesmo morrendo de dor”.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Chorando todas as dores do mundo por causa de uma pancada na cabeça

Fui tomar banhoDSC03382 hoje e bati a cabeça no registro… mas não foi só uma batida, foi a maior batida do mundo! Doeu a alma, e quando eu procurei sangue parece que tudo que poderia sair por um corte acabou se espalhando por tudo que existe aqui dentro. Doeu a vida, sabe? Parece que foi esse o impacto que a pancada teve em mim. Doeu todos os lugares tem causado dor ultimamente. Aí eu me peguei (e minha mãe também me pegou) chorando litros no chuveiro, sentindo uma dor que não era minha… A saudade rasgava o peito! Parece que eu encontrei uma razão pra jogar pra fora essa angústia que nós passamos a vida tentando mascarar! Ai por dor nós podemos chorar, e nesse caso o chorar não quer dizer que você não tá conseguindo, e nem vai te deixar suscetível a mais dor. Eu só chorei a vida, as saudades, os vazios, os medos, os sonhos, as demoras… Eu chorei isso tudo que tem feito ‘shhh’ aqui dentro, pedindo que seja mantido o equilibrio para que eu sofra menos. O que é interessa é que na hora de uma dor todas as outras dores parecem que se sensibilizam e tentam ajudar a outra dor que ainda não foi acostumada… mas aí todas elas se veem ativas e nós acabamos por nem saber que dor estamos chorando agora… Vou colocar gelo na cabeça, ai só vou ficar com a dor da saudade latejando! Melhor né? Queria dar um jeito nessa outra dor também…