quarta-feira, 5 de novembro de 2008

SEJA UM IDIOTA

A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

(autor meio que desconhecido!)

sábado, 27 de setembro de 2008

Platão, Anitelli... Natália

Não há emoção que se compare àquela de olhar nos olhos de alguem que vc sabe que tambem está te olhando. Profundamente, intensamente, verdadeiramente. Olhar pro lado e ver alguem ao seu lado. Esse alguem poderia estar em algum dos vários lados que o mundo sempre oferece, mas não, ele escolheu estar ao seu lado naquele instante, daquele jeito. Tantas coisas poderiam afastar aqueles olhos dos seus, mas não, eles preferiram estar fixos nos seus. Nada no mundo tira os passos de um homem do caminho que ele verdadeiramente escolheu trilhar. Nada no mundo tira os nossos passos da companhia de outros passos se ali realmente quisermos estar. Olhar é escolha, assim como acompanhar alguem de verdade é uma escolha. A gente pode estar junto sem estar, já diria Fernando Anitelli em uma de suas maravilhosas composições. Tudo que fazemos depende de determinadas escolhas pra realmente acontecer. Ligar pra ele, ir ao segundo encontro, mandar uma mensagem, pensar nele, falar dele pra alguem... Somos mais capazes do que pensamos! Em meio a tantas aflições que nos atingem, esquecemos do poder que a nossa mente tem. O amor tem essa capacidade: nos fazer esquecer de todas as coisas das quais somos capazes. O amor nos ensurdece com uma musica linda, amarra nossas mãos e faz com que nossos olhos sempre se voltem praquela pessoa. Aaaah como é doce amar! Ahhh como é terrivel amar! é doce quando podemos ser olhados ao olhar. Terrivel quando olhamos sozinhos, sem a oportunidade de pedir pra musica melosa cessar e com as mãos amarradas pra poder alguma coisa fazer. Mesmo que amar não seja uma escolha (sim, eu estou me contradizendo e isso não foi sem querer), sorrir é. Podemos sorrir, agradecer, aproveitar. Podemos guardar um pouco da saudade e da dor pra ir tomar um sorvete com aquela amiga especial. Podemos fazer isso e deixar pra chorar ou pra nos lamentarmos quando for a hora certa. Podemos viver de recordações ou criar novas situações das quais nossa mente se lembrará em um momento futuro. Nós podemos. Não podemos? tente não pisar nas linhas ou não pentear o cabelo pro mesmo lado só hoje. É complicado, nós demoramos a nos acostumar mas logo aquilo pode se tornar divertido se soubermos olhar de uma maneira madura. Ou não, você pode desistir ou se lamentar eternamente. Assim é a vida. A gente pode viver de recordação ou arriscar um novo passo a cada dia. Amando, não amando... o que importa? o que realmente vale é como estamos. Estamos precisando de novos trajetos? Pois que os inventemos. Não estamos? pois que adornemos o atual! O mundo brilha conforme nossos olhos podem perceber. O mundo tem as cores que a gente escolhe pintá-lo.

Estaria seu mundo cinza demais? Aproveite a primavera... Não há época melhor pra enfeitar os seus dias! Cores eu tenho certeza que não faltarão!

(se o texto estiver péssimo, não ligue... é o horário! amanha eu acordo, tenho meus 10 minutos de vergonha e o apago!)
está lançado o desafio! quem vai conseguir ler tdo? :P

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Redenção muda


Quero falar e quero que o mundo me escute. Quero gritar e quero que o mundo ouça. Não precisa parar pra reparar nas coisas que digo. Peço que escute! Posso ser um grito, posso ser um sussurro, mas que eu seja. Que eu atinja o mundo todo, ou apenas os insetos que sobre mim voam. Quero que minhas palavras sejam avaliadas, criticadas mas nunca ignoradas. Quero ter disposição pra falar, o que eu não tenho tido ultimamente. Quero que, se por acaso o mundo inteiro desabar (o mundo ou o meu mundo), que eu encontre nas palavras o motivo para o meu ultimo suspiro. Desabamento não tem sido a minha realidade. A atualidade se chama construção, se chama redenção. O tempo machuca, o tempo tortura mas o tempo ensina, e hoje o tempo tem me ensinado de uma maneira maravilhosa. Minhas lições mais árduas têm sido sonhar, enfrentar meus medos e persistir. Mas o tempo me fez ver que essas tarefas acabam não sendo dificeis, mesmo porque o amor me abasteceu de uma maneira que nada no mundo muda, nada no mundo atinge. Hoje eu tenho vontade de amar, de encarar a tudo e a todos, de vencer. Quero cantar e ver nos olhos das pessoas determinados brilhos que um dia me atingiram. Quero arrepiar com as palvras sábias que um dia me encontraram. Ou pode ser que eu só fale, que eu só cante, mas que dentro de mim exploda e transborde essa vontade imensa de falar, de sonhar, de viver. Que a minha vida não seja em vão, e que sempre exista alguem pronto pra parar o mundo ou o meu mundo, pra me ouvir dizer as coisas que as pessoas geralmente não têm tempo de perceber!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O que a falta de palavra nos faz fazer

Antes mesmo que a minha criatividade pudesse fluir, minhas palavras, antes tão belas e significativas, se perdem em meio às tristezas que rondam os mais sábios pensamentos. Sem estímulos para criar novos horizontes, meu coração tenta não fortalecer mais motivos para arrependimentos. Por que é que nós, seres humanos, nos sentimos no 'direito' de mandar no hoje para que o 'amanha' não seja indesejável? Já não deveríamos ter entendido há muito tempo que essa precaução não é muito hábil, e que, colocando almofadas em baixo de nossos pés fazemos com que não sintamos a temperatura, muitas vezes dócil, do chão que nos guia? Com um chão elástico pode ser que o tombo não seja tão doloroso, mas com certeza quem o preferir terá uma estabilização mais demorada... Entre sofrer muito e sofrer por muito tempo, acredito que o menos doloroso se encontra no previsível. As pessoas que passam por essa 'situação' sabem que junto com o chão, as marcas se vão e o que encontramos continuamente são novos caminhos. Quem prefere o chão elástico restringe sua vida ao encontro de novas alturas, mas tambem de novas e desconhecidas quedas.